terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Momentos Fórum dos Enologos

Conclusões e apresentação do Blogue " Fórum dos Enólogos"
Mesa 2
Mesa 4

Abertura do I Fórum dos Enólogos
Mesa 3
Mesa 1
Mesa 2
Mesa 3
Debate Final

Regras / Regulamentação / Rastreabilidade para ser considerado Touriga Nacional

Mesa Redonda 4
Nesta mesa apesar da escassa audiência o debate foi bastante animado e esclarecedor, tendo sido a participação equitativa. As conclusões do grupo de trabalho foram as seguintes:
Pensa-se que desde 1800 que a Touriga Nacional está no Dão, sempre considerada uma boa casta pela capacidade de adaptação aos diferentes terroirs que se reflecte na qualidade dos vinhos. Temos bons exemplos no Douro e Alentejo.
A regulamentação da Touriga Nacional é urgente, mas não será melhor começar por realizar um estudo do cadastro da Touriga Nacional no país?
 É necessário definir e divulgar a identidade a nível organoléptico da casta, para que seja mais eficiente, todo o controlo desde a uva à garrafa.
Para isso, é necessário desenvolver um estudo para uma resolução mais rígida e credível para o futuro. O papel das entidades competentes é fundamental neste processo. O consumidor final não deve ser esquecido e por isso é indispensável criar um comprovativo de “garantia” do produto final.
Existem algumas regiões onde o controlo técnico e administrativo é realizado, no entanto o panorama nacional apresenta lacunas em garantir se um vinho feito com Touriga nacional o seja a 100%.
No entanto ressalvou-se que a bandeira de Portugal devem ser as regiões e não a Touriga Nacional isoladamente.
Painel:
João Nicolau de Almeida (moderador), Luis Costa (Animador), Tim Hogg, Bento Amaral, Dora Simões, Paulo Osório, Antonio Luis Cerdeira.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Touriga Nacional diferentes perfis em diferentes terroirs

Mesa Redonda 3
Painel: Domingos Soares Franco (moderador), Rui Falcão (Animador), Jorge Queiroz, Manuel Soares, Anselmo Mendes, Filipa Pato, Luis Duarte.

Touriga Nacional diferentes perfis em diferentes terroirs
A Touriga Nacional é variável consoante a região, em algumas zonas do Dão, apresenta muita elegância. No Douro, em blend, origina vinhos extraordinários. Nas restantes regiões não coexiste um equilíbrio entre elegância, aroma e sabor. Sendo que para estes casos, há um longo caminho a percorrer na área de investigação.
As questões que se colocam são de extrema importância para delinear estratégias:
1-      Como vamos vender a Touriga Nacional em lote ou em varietal?
2-      Se for em varietal a Touriga projecta-nos, ou pelo contrário, beneficiamos mais com a diversidade?
3-      Quais são os parceiros ideais para a Touriga, castas portuguesas ou internacionais?
4-      Quando falamos em Cabernet Sauvignon pensamos em Bordéus quando falamos em Touriga Nacional pensamos em Portugal?

As perguntas ficam em aberto pois as respostas não são consensuais.
No entanto é unânime que:
1-      A Touriga Nacional é uma casta com identidade própria e em lote destaca as virtudes das outras castas;
2-      É uma casta para apaixonados porque é exigente e pede verdadeira dedicação;
3-      O caminho do desenvolvimento, tem que passar por uma aposta na área de investigação com compromisso de todo o sector.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Touriga Nacional no ciclo das grandes castas mundiais. O que falta fazer?

Mesa Redonda 2
Painel: José Maria Soares Franco (moderador), Luis Lopes (Animador), António Graça, Rui Reguinga, Luis Pato, Alvaro de Castro, David Baverstock.
Touriga Nacional no ciclo das grandes castas mundiais. O que falta fazer?
Nesta mesa o debate foi intenso pois houve alguma discórdia à volta do tema (por parte da audiência), não propriamente sobre o que falta fazer mas em relação ao porquê da escolha da Touriga Nacional. 
Das várias intervenções do grupo de trabalho (ainda que não tenha havido consenso em todos os pontos) podemos tirar como principais elações o seguinte:
·         A Touriga Nacional representa uma vitória da viticultura portuguesa numa selecção de uma casta que há 30 anos estava abandonada;
·         A quantidade de Touriga Nacional não é suficiente para a utilizarmos como bandeira pois não há muitos vinhos em que a casta domine. É necessário fazer mais vinhos onde a casta predomine;
·         É de extrema importância que a casta apareça no rótulo, ainda que nos grandes vinhos da Europa isso não se verifique;
·         É preciso racionalizar melhor a personalidade e o carácter da casta;
·         Por último, o ponto em que todos concordaram, a palavra de ordem tem de ser “COMUNICAR”. É preciso comunicar que a Touriga Nacional é uma boa casta, para que ela ganhe notoriedade. É preciso comunicar em primeiro lugar Portugal e depois a Touriga Nacional. É preciso viajar mais, levar a Touriga Nacional para dar a conhecer e aproveitar a oportunidade para levar mais vinhos para “puxar” as outras castas.  

Contamos com um debate aberto a todos e por isso a sua opinião é importante. Comente e deixe o seu contributo!!! 
 

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Como se projecta a Touriga Nacional como casta importante e que se distingue nos Vinhos Portugueses (aspecto sensorial)?

No passado dia 9 de Dezembro durante a Wines of Portugal International Conference ocorreu o I Fórum dos Enólogos, organizado pela ViniPortugal. Esta iniciativa contou com a presença de muitos técnicos, enólogos e jornalistas do nosso país que quiseram dar o seu contributo nas 4 mesas de trabalhos que decorreram em simultâneo à volta do tema “A casta Touriga Nacional”.
Principais conclusões

Mesa Redonda 1
Painel: Nuno cancela de Abreu (moderador), João Paulo Martins (Animador), Sandra Tavares da Silva, Francisco Campos, Joana Cunha, Carlos Lucas, Tiago Alves de Sousa.
Como se projecta a Touriga Nacional como casta importante e que se distingue os Vinhos Portuguesas (aspecto sensorial)?
Sobre a temática abordada nesta mesa foram identificados três pontos de partida:
·         A selecção clonal;
·         Ponto de vista da viticultura;
·         E o facto de ser uma casta eclética.
A selecção clonal foi sem dúvida a impulsionadora desta grande casta, pois tornou-a interessante em termos de produtividade.
A viticultura demonstra que é uma casta que necessita de dedicação.
É uma casta eclética pois é transversal à produção. Versátil, origina vinhos espumantes de qualidade, roses marcados na cor, tintos frescos e elegantes ou mesmo tintos evoluídos.
A TN é uma casta suigeneris para uma casta tinta, e é no aspecto sensorial que se distingue das outras castas. Os aromas terpénicos (florais), que lhe estão associados, fazem da TN uma casta que sobressai no lote (blend).
Questionou-se se corremos o perigo na “Tourigalização”, mas a percentagem nacional não assusta, pode oscilar entre os 2% e os 4%, o que afasta o problema. No entanto, frisou-se que o trabalho que falta fazer na selecção clonal é enorme. Seria importante investir na selecção de clones que viabilizem um incremento da qualidade na enologia.
A mudança do nome da Touriga Nacional para Touriga Portuguesa não se justifica mas é fundamental a uniformidade da legislação no contra rótulo.


É importante que todos possam dar o seu contributo por isso aguardamos o seu comentário.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Boas Vindas

Bem-vindo ao Blog do Fórum dos Enólogos, esta plataforma pretende ser um espaço de debate de ideias entre técnicos do sector e demais interessados com vista a apontar caminhos em temas chave, para a competitividade do sector do vinho.
 Com esta iniciativa pretendemos criar as condições para que o I Fórum dos Enólogos não se esgote no dia 9 de Dezembro mas seja sim o ponto de partida para muitos debates, à volta do vinho Português.
Este é o Blog dedicado a todos os que no vinho encontrem um denominador comum, não é suposto ser estático, e por isso, contamos com o dinamismo de todos os quiserem participar.
Seja bem-vindo!
Sónia Vieira
I&D ViniPortugal

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

I Fórum dos Enólogos na Wines of Portugal International Conference


VINIPORTUGAL LANÇA DEBATE SOBRE TOURIGA NACIONAL
Inscrições gratuitas e obrigatórias

Realiza-se já no próximo dia 9 de Dezembro pelas 15.00h na Alfândega do Porto o Primeiro Fórum dos Enólogos promovido pela ViniPortugal, que vai levar ao debate a Touriga Nacional. A entrada é gratuita mas de inscrição obrigatória.

A primeira edição do Fórum dos Enólogos, da ViniPortugal, conta com 8 técnicos em cada uma das quatro mesas de trabalho com os seguintes temas: “Como se projecta a Touriga Nacional como casta importante e que distingue os Vinhos Portugueses”? “A Touriga Nacional no ciclo das grandes castas mundiais? O que falta fazer?”, “Touriga Nacional, diferentes perfis em diferentes Terroirs” e Touriga Nacional – Regras/regulamentação/ rastreabilidade para ser considerado Touriga Nacional.

São muito os técnicos, jornalistas e Universitários que já confirmaram a sua presença, João Paulo Martins, Nuno Cancela d’ Abreu, Virgilio Falco da Costa, Sandra Tavares, Carlos Lucas, Tiago Alves de Sousa, Beatriz Machado, Luis Lopes, José Maria Soares Franco, Olga Laureano, António Graça, Rui Reguinga, Luis Pato, Alvaro de Castro, David Baverstock, Rui Falcão, Domingos Soares Franco, Jorge Queiroz, Manuel Soares, Luis Duarte, Luis Costa, João Nicolau de Almeida, Tim Hogg, Bento Amaral, Dora Simões, Paulo Osório e Luis Cerdeira.
Junte-se a nós, escolha a mesa onde quer  participar.
Contamos consigo.
Inscreva-se aqui na sua Mesa:

Mesa Redonda 1 – Sala do Infante
Como se projecta a Touriga Nacional como casta importante e que distingue os Vinhos Portugueses (aspecto sensorial)?
Mesa Redonda 2 – Sala D. Maria
Touriga Nacional no ciclo das grandes castas mundiais. O que falta fazer?
Mesa Redonda 3 – Sala D. Luis
Touriga Nacional, diferentes perfis em diferentes terroirs ?
Mesa Redonda 4 – Sala Miragaia
Regras/regulamentação/rastreabilidade para ser  considerado Touriga Nacional.

Programa:15.00 h  -  Registo e enquadramento do Fórum
15.30 – 17.00h - Mesas Redondas;
17.00 -17.15h- Coffee-Break;
17.15 – 18.00h- Sessão Plenária com a apresentação das principais conclusões e apresentação do Blog Fórum dos Enólogos