Mesa Redonda 4
Nesta mesa apesar da escassa audiência o debate foi bastante animado e esclarecedor, tendo sido a participação equitativa. As conclusões do grupo de trabalho foram as seguintes:
Pensa-se que desde 1800 que a Touriga Nacional está no Dão, sempre considerada uma boa casta pela capacidade de adaptação aos diferentes terroirs que se reflecte na qualidade dos vinhos. Temos bons exemplos no Douro e Alentejo.
A regulamentação da Touriga Nacional é urgente, mas não será melhor começar por realizar um estudo do cadastro da Touriga Nacional no país?
É necessário definir e divulgar a identidade a nível organoléptico da casta, para que seja mais eficiente, todo o controlo desde a uva à garrafa.
Para isso, é necessário desenvolver um estudo para uma resolução mais rígida e credível para o futuro. O papel das entidades competentes é fundamental neste processo. O consumidor final não deve ser esquecido e por isso é indispensável criar um comprovativo de “garantia” do produto final.
Existem algumas regiões onde o controlo técnico e administrativo é realizado, no entanto o panorama nacional apresenta lacunas em garantir se um vinho feito com Touriga nacional o seja a 100%.
No entanto ressalvou-se que a bandeira de Portugal devem ser as regiões e não a Touriga Nacional isoladamente.
Painel:
João Nicolau de Almeida (moderador), Luis Costa (Animador), Tim Hogg, Bento Amaral, Dora Simões, Paulo Osório, Antonio Luis Cerdeira.